Alesc lança cartilha sobre direitos do paciente de câncer em SC
Quinta-Feira, 14 de Dezembro de 2017

Foto: Divulgação/Agência Alesc

Santa Catarina é um dos estados com maior incidência de câncer no Brasil. Entre as causas de morte mais frequentes em território catarinense, só as doenças cardiovasculares matam mais que os tumores malignos.

No caso dos homens, o câncer de pulmão, traqueia e brônquios foi a principal causa de morte em 127 mil óbitos analisados pela Secretaria de Saúde entre 2000 e 2012. Os tumores de próstata, que entre os anos 2000 e 2005 ocupavam o terceiro lugar, subiram para a segunda colocação em apenas dois anos, entre 2010 e 2012.

Entre as mulheres é o crescimento dos tumores no pulmão que mais preocupa, aumentando praticamente 4% de 2005 a 2012 e mantendo-se em segundo lugar na lista de causas de morte mais frequentes. O câncer de mama, principal causa de morte no universo feminino, manteve-se estável, com taxa média de 15% de incidência.

Cartilha

Para dar mais destaque a uma série de leis com garantias e direitos a pacientes, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) lança nesta sexta-feira o Manual de Apoio ao Paciente com Câncer, cartilha impressa que será distribuída em todo o estado.

Durante o lançamento do material, o médico oncologista Dráuzio Varella,  renomado e célebre cientista e escritor brasileiro, fará palestra sobre o tema. Ótima oportunidade para quem deseja ou precisa se aprofundar sobre ele. Lembrando que o interesse pela doença e suas formas de tratamento não é só de quem tem câncer, afinal quem não o tem hoje pode tê-lo amanhã, ou algum parente próximo que tenha, de forma que adquirir conhecimento e antecipar possibilidades nunca é demais neste caso. Principalmente para quem tem histórico de ocorrência na família.

Voluntarismo

Quando se fala da segunda doença que mais mata em Santa Catarina não se pode esquecer de mencionar o trabalho das redes voluntárias de combate e tratamento, como a do câncer infantil e a do câncer de mama (foto), entre as mais conhecidas e atuantes. Sem elas, certamente o quadro seria bem mais grave e traria consequências bem mais sérias para a sociedade catarinense.

 

 



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