Fotos: Divulgação/PMB
É claro que o ritmo dos investimentos
efetuados pelo poder público jamais será o desejado – e merecido – pelo cidadão,
pois uma série de vÃcios, problemas e defeitos de gestão da máquina pública
impedem que ela seja mais eficiente e dê mais resultados. Todavia, também não
se pode deixar de observar o que vendo sendo feito de perceptÃvel dentro do que
é possÃvel fazer para a realidade de privação dos municÃpios, deixados à mÃngua
por um Pacto Federativo concentrador e desigual.
Blumenau, por exemplo, a despeito de todas
as deficiências que ainda tem em seu sistema público de saúde, nos últimos anos, ao longo de gestões diferentes, avançou sensivelmente no setor. Com
novas alas em hospitais, novos ambulatórios gerais e reforço das equipes, o
municÃpio conseguiu fazer pelo menos um feijão com arroz bem cozido e temperado.
Se não ofereceu serviços escandinavos a quem precisou, também ficou bem longe de
submeter os blumenauenses à tortura reservada ao cidadão dos grandes centros
urbanos do paÃs.
Capacidade
Entre os investimentos mais recentes, está
a construção do novo Ambulatório Geral do bairro Escola AgrÃcola (fotos), em fase
final de acabamento, e a contratação de 17 novos profissionais, através de
concurso público, para o sistema municipal de saúde – incluindo agentes
administrativos, enfermeiros, clÃnicos gerais, especialista de alta
complexidade e até veterinário. Pelo menos estas são as informações oficiais da
administração municipal, e qualquer discrepância entre elas e a realidade pode
ser verificada nos mecanismo e interfaces de transparência, hoje bem
diversificados.
Considerando a boa fé da informação
pública repassada oficialmente, ganha evidência a capacidade que o municÃpio
ainda tem para investir na oferta de melhores serviços à população, mesmo
diante de uma limitação fiscal severa e uma crise financeira que provocou um
rombo de quase R$ 140 bilhões nas contas da União. E mais evidência ainda ganha
a constatação do quão auspicioso seria uma reforma administrativa e fiscal que
deixasse maior parte dos impostos nas cidades e tornasse a administração
pública mais enxuta e eficiente. Sobraria mais dinheiro para investir e ele
seria investido com mais eficiência.