Fotos: Divulgação
Começaram a chegar ao Parque Vila
Germânica, em Blumenau, as cerca de 25 mil amostras de cerveja que serão
analisadas durante o Concurso Brasileiro de Cervejas, considerado o segundo
maior do mundo em quantidade de rótulos. Com um crescimento sensÃvel no número
de inscrições, a organização investiu na ampliação da infraestrutura e da
câmara-fria utilizada na armazenagem das amostras, aumentada em 50%.
O concurso deste ano recebeu 2.859
inscrições, contra 2.304 em 2017 – variação de 24%. O número de cervejarias também
aumentou consideravelmente, passando de 332 para 475, de acordo com números
oficiais repassados pela Vila Germânica. Das 679 cervejarias cadastradas junto
ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, portanto, 70% está inscrita no evento blumenauense, que vai
escolher as melhores cervejas do Brasil na opinião de um júri selecionado.
– O crescimento no número de cervejas representa
a credibilidade e relevância do Concurso Brasileiro de Cervejas e é um sinal de
que estamos atendendo com eficiência o mercado cervejeiro – observa o
presidente do Parque Vila Germânica e secretário de Turismo, Ricardo Stodieck.
O Concurso Brasileiro de Cervejas
ocorrerá de 3 a 5 de março, com a cerimônia de premiação marcada para o dia 6.
O evento ocorre paralelamente ao Festival Brasileiro da Cerveja, que no mesmo
local e nos mesmos dias recebe o público interessado em degustar as cervejas
participantes do concurso.
Diferença
Recentemente duas cervejarias artesanais anunciaram
que não participariam do evento blumenauense este ano, por discordar da participação de
grandes fabricantes, cujas marcas alternativas da bebida estão inscritas no
concurso.
A dimensão do Festival Brasileiro da Cerveja,
contudo, sugere que elas farão pouco ou nenhuma falta, sem nenhuma intenção
de menosprezar a participação de ambas. Mas trata-se de perda unilateral, pelos
números do evento promovido em Blumenau.
Outro aspecto a se levar em conta nesta
discussão é justamente a liberdade de exposição que marca o festival
cervejeiro organizado pelos blumenauenses, no qual os apreciadores podem experimentar tanto a mais artesanal
das cervejas quanto aquela que já foi incorporada por processos de fabricação e
distribuição massificados. Não há ocasião melhor para se perceber a diferença
entre ambas.