A Oktoberfest deste ano em Blumenau, que voltou a registrar recordes de público e consumo, trouxe de volta também o fantasma da superlotação. Esta, por sua vez, prejudica a oferta de serviços no evento, dificulta a manutenção dos equipamentos da Vila Germânica e, o que é pior, impõe mais sofrimento do que satisfação a boa parte dos visitantes que procuram a festa.
Por isso é preciso repensar a organização do evento, acredita o colunista de Cultura do Análise em Foco, Fábio Ricardo. Do jeito que está, analisa, a maior festa americana da tradição germânica não agrada nem a gregos nem a troianos.
Quem busca no evento mais gastronomia, folclore e tradicionalismo, torce o nariz para as multidões que dificultam, e muito, o acesso aos banheiros, aos restaurantes e à s pistas de dança, além de, não raras vezes, constranger os que levam a famÃlia ao parque da Oktober. Quem quer mais azaração, flerte e folia pura, gostaria de pagar menos pela entrada e pelos serviços oferecidos no interior da Vila Germânica. E assim, daqui a pouco, não receberemos mais nem um público nem outro.
Por isso, propõe Fábio Ricardo, é preciso rediscutir a organização da festa com base em uma pergunta: qual Oktoberfest queremos? Não perca, no Panorama Cultural. Somente aqui, no melhor portal de análise e opinião da Web.