Os tempos mais recentes têm sido palco de muito debate sobre homofobia e direitos civis de homossexuais. As discussões – numa época em que a sociedade caminha de forma inexorável para um cenário de liberdade plena, assegurada de forma irremediável pela tecnologia, pela comunicação e pela internet – são obrigatórias e já não é mais possÃvel fugir do tema, transformado em verdadeiro tabu cultural e social.
Ocorre, contudo, que há exageros de ambas as partes e por isso deve-se equalizar melhor o debate em torno do assunto. Afinal, se não dá para aplaudir o discurso de sujeitos como os deputados Jair Bolsonaro e Marco Feliciano, também não se pode querer considerar que homem beijando homem (e mulher beijando mulher) em praça pública seja a coisa mais normal do mundo, porque não é. Padrões culturais, genéticos e morais são construÃdos ao longo de gerações e mais gerações, de séculos e mais séculos, eras e mais eras, então é impossÃvel querer que um punhado de leis e passeatas ativistas faça com que as famÃlias passem a aceitar a homossexualidade sem constrangimentos de um dia para o outro.
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