No momento em que o paÃs se recente de projetos mais consistentes de desenvolvimento, assistindo ao esgotamento de seu potencial competitivo e abrindo mão de uma carona rumo ao século 21 (tecnicamente, é como se o Brasil ainda estivesse no século 20), uma empresa de Blumenau se consolida como lÃder no segmento de tecnologia e corrobora uma teoria da qual pouca gente discorda: caso a esfera pública não atrapalhasse tanto, poderÃamos nos tornar uma nação desenvolvida antes mesmo do esperado.
Ocorre, no entanto, que o peso excessivo de um Estado paternalista, ineficiente, burocrático e corrupto acaba achatando o potencial inovador dos empreendedores brasileiros. Carga tributária elevada, crédito caro, falta de incentivos, trabalhadores pouco qualificados e burocracia são apenas alguns dos problemas que precisam ser resolvidos para que o Brasil possa gestar empresas inovadoras, competitivas e eficientes, com capacidade de vencer aqui e lá fora.
Enquanto achar mais conveniente produzir soja e minério de ferro para arrecadar divisas com a venda de commodities, em detrimento do fomento à inovação e ao empreendedorismo, o paÃs seguirá preso a um passado nada glorioso, situado ainda no século passado, quando pensou que explorar recursos naturais e atrair multinacionais para fabricar automóveis e equipamentos seria o suficiente para gerar desenvolvimento.
Não foi, e continua não sendo, como todos podem perceber pelos números da economia nacional. Assim, que o exemplo da Gett Tecnologia, assim como de outras empresas vencedoras do segmento, possa inspirar lampejos de bom senso entre os gestores públicos. Pois, se eles fizerem a parte deles, os brasileiros certamente farão a sua.
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